Um estudante de economia básica conhece a definição de economias de escopo, significa uma situação aonde uma empresa sozinha, ao produzir dois produtos diferentes, leva vantagem competitiva do que uma outras duas que só produza um dos produtos. Ou seja, consegue produzir os dois produtos a um custo menor, do que a soma das outras duas firmas que produzam separadamente.
Pois bem, o que isso tem a ver com ensino superior. Parece que no mundo lá fora o ensino superior é uma firma que produz dois tipos de produtos: Aulas e Pesquisa. Isso mesmo! Pesquisa... mas o que seria isso?
Pesquisa são ideias criadas dentro das universidades, onde aquelas promissoras são compradas pelo mercado, gerando spillovers, ou seja, efeitos positivos para outras áreas econômicas como ganho de eficiência e por aí vai.
O modelo de ensino brasileiro está concentrado em se sustentar com apenas aulas, fazendo do seus alunos clientes, e não parceiros econômicos. Sendo assim, a educação ao vender apenas aulas, também passa a vender diplomas. E não pense que isso é uma realidade apenas das particulares. Nas públicas, monografias que deveriam contribuir para a ciência, são aprovadas muitas das vezes por professores orientadores que, por não terem tempo de orientar e ajudar seus alunos, de forma desmedida, apenas por contribuir em número para sua pontuação acadêmica. Ou seja, o sistema de incentivos, não gera qualidade apenas números em termos de pesquisa.
Nas universidades particulares, em geral, a realidade é triste, existe um comércio de diploma, aonde o professor fica no meio, entre o aluno e a instituição, querendo as vezes contribuir em algo para a formação, mas o aluno, que é o cliente, tem sempre razão. Sendo assim, observa-se no Brasil o surgimento de cursos de MBA e especialização que nada mais são do que aqueles cursos de reciclagem, pois muitos ensinam apenas o que deveria ter sido passado na graduação. Mas os "clientes" não achavam importante, mas o mercado, esse sim, é o grande juiz desta história, e está cada vez mais carente de profissionais que consigam pensar e tenham uma formação sólida.
Pois bem, o que isso tem a ver com ensino superior. Parece que no mundo lá fora o ensino superior é uma firma que produz dois tipos de produtos: Aulas e Pesquisa. Isso mesmo! Pesquisa... mas o que seria isso?
Pesquisa são ideias criadas dentro das universidades, onde aquelas promissoras são compradas pelo mercado, gerando spillovers, ou seja, efeitos positivos para outras áreas econômicas como ganho de eficiência e por aí vai.
O modelo de ensino brasileiro está concentrado em se sustentar com apenas aulas, fazendo do seus alunos clientes, e não parceiros econômicos. Sendo assim, a educação ao vender apenas aulas, também passa a vender diplomas. E não pense que isso é uma realidade apenas das particulares. Nas públicas, monografias que deveriam contribuir para a ciência, são aprovadas muitas das vezes por professores orientadores que, por não terem tempo de orientar e ajudar seus alunos, de forma desmedida, apenas por contribuir em número para sua pontuação acadêmica. Ou seja, o sistema de incentivos, não gera qualidade apenas números em termos de pesquisa.
Nas universidades particulares, em geral, a realidade é triste, existe um comércio de diploma, aonde o professor fica no meio, entre o aluno e a instituição, querendo as vezes contribuir em algo para a formação, mas o aluno, que é o cliente, tem sempre razão. Sendo assim, observa-se no Brasil o surgimento de cursos de MBA e especialização que nada mais são do que aqueles cursos de reciclagem, pois muitos ensinam apenas o que deveria ter sido passado na graduação. Mas os "clientes" não achavam importante, mas o mercado, esse sim, é o grande juiz desta história, e está cada vez mais carente de profissionais que consigam pensar e tenham uma formação sólida.
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