Vive-se (e vem se vivendo) no Brasil uma realidade, em todos os setores, independentemente do cargo, irá tratar desiguais de forma igual ao não se premiar o mérito e a produtividade.
Tatcher e Reagan entre a década de 70 e 80, no Reino Unido e Estados Unidos, fizeram uma mudança no tipo de gestão pública, onde havia uma predominância do sistema burocrático.
Os grandes críticos da burocracia, muitos deles não leram Marx Weber, que foi quem deu as bases teóricas desse sistema, que visa sim a eficiência máxima, e foi sem sombra de dúvidas uma grande evolução, na época, aonde no Brasil, por exemplo, o sistema era o patriarcalismo corrupto e nepotista.
Contudo, o sistema burocrático passou a focar de forma extensiva nos processos e pareceu esquecer a finalidade da gestão, que é a de atender com excelência o contribuinte, ou seja o cidadão. Esse processo havia começado no Brasil, muito timidamente desde á dec. de 60 e tomou uma proporção maior no governo Collor, que não soube tocar o processo de forma democrática e politicamente sustentável. Além disso, CF88 barrou a migração do sistema burocrático para o gerencial, incutindo um novo fôlego a esse sistema que já faz mais de um século de sua implementação (será que ainda continua atual? )
A administração gerencial focada no fim do processo, ou seja, na excelência da prestação do serviço terá que se basear na premiação pela eficiência do seu funcionário, e é essa parte que fere a CF88 - que predica que funcionários têm de ganhar o mesmo salário, independentemente da sua produtividade. E só agora, por exemplo com a Lei Complementar 1193/2013, São Paulo tenta instaurar a premiação por produtividade na atividade médica do estado.
Vive-se então em um sistema onde pessoas com produtividades diferentes, no mesmo cargo, recebem salários iguais, o que gera desequilíbrios e desincentivos ao bom trabalho e ao esforço, qualquer modelo de sinalização e de agente-principal retornará como equilíbrio que todos os agentes serão "shirker" ou seja agirão de acordo com a máxima do Jaiminho - evitar a fadiga....
Sendo assim, no Brasil existe a seguinte realidade: em todos os setores, independentemente do cargo, profissionais que entram via concurso público -que premia o mérito- se deparam com esse sistema, tentando mudar essa realidade, sem perceber, quem muda são eles. acabam caindo no gozo e no bojo dos funcionários que pensam estar agindo corretamente, ao seguir exemplos típicos do funcionalismo público, desde fuga de plantões médicos a professores 40 horas que não passam sequer 4 horas por semana na universidade.
Tatcher e Reagan entre a década de 70 e 80, no Reino Unido e Estados Unidos, fizeram uma mudança no tipo de gestão pública, onde havia uma predominância do sistema burocrático.
Os grandes críticos da burocracia, muitos deles não leram Marx Weber, que foi quem deu as bases teóricas desse sistema, que visa sim a eficiência máxima, e foi sem sombra de dúvidas uma grande evolução, na época, aonde no Brasil, por exemplo, o sistema era o patriarcalismo corrupto e nepotista.
Contudo, o sistema burocrático passou a focar de forma extensiva nos processos e pareceu esquecer a finalidade da gestão, que é a de atender com excelência o contribuinte, ou seja o cidadão. Esse processo havia começado no Brasil, muito timidamente desde á dec. de 60 e tomou uma proporção maior no governo Collor, que não soube tocar o processo de forma democrática e politicamente sustentável. Além disso, CF88 barrou a migração do sistema burocrático para o gerencial, incutindo um novo fôlego a esse sistema que já faz mais de um século de sua implementação (será que ainda continua atual? )
A administração gerencial focada no fim do processo, ou seja, na excelência da prestação do serviço terá que se basear na premiação pela eficiência do seu funcionário, e é essa parte que fere a CF88 - que predica que funcionários têm de ganhar o mesmo salário, independentemente da sua produtividade. E só agora, por exemplo com a Lei Complementar 1193/2013, São Paulo tenta instaurar a premiação por produtividade na atividade médica do estado.
Vive-se então em um sistema onde pessoas com produtividades diferentes, no mesmo cargo, recebem salários iguais, o que gera desequilíbrios e desincentivos ao bom trabalho e ao esforço, qualquer modelo de sinalização e de agente-principal retornará como equilíbrio que todos os agentes serão "shirker" ou seja agirão de acordo com a máxima do Jaiminho - evitar a fadiga....
Sendo assim, no Brasil existe a seguinte realidade: em todos os setores, independentemente do cargo, profissionais que entram via concurso público -que premia o mérito- se deparam com esse sistema, tentando mudar essa realidade, sem perceber, quem muda são eles. acabam caindo no gozo e no bojo dos funcionários que pensam estar agindo corretamente, ao seguir exemplos típicos do funcionalismo público, desde fuga de plantões médicos a professores 40 horas que não passam sequer 4 horas por semana na universidade.
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