Na disputa para o status de homem mais rico do mundo, Bill Gates saiu na frente essa semana com 72,7 bilhões. Não se enganem, esse dinheiro não é líquido, estimo que Gates poderia gastar, sem que haja uma forte desvalorização de suas ações uns 10 bilhões anuais. Pois bem, sabia que o presidente do Brasil pode gastar 29 bilhões de dólares ( 58 bi. de reais) em um ano, dados de 2013 da Dilma Rousseff, sem que suas ações desvalorizem, e ainda, existe um grupo que aplaude tal postura.
Não importa a ideologia da pessoa, 29 bilhões para gastar livremente como chefe do executivo, o torna a pessoa mais rica do planeta... e não vamos criticar apenas o seu viés ideológico. Os agentes reagem mais aos incentivos do que a sua ideologia, qualquer um com esse poder econômico, não iria abdicar desse poder sem que fosse constrangido politicamente.
Contudo, esse não parece ser o caminho que se vem trilhando no Brasil, parece que quanto mais poder econômico um presidente tem, mais popularidade. Sabemos que o poder corrompe.... e não porque a pessoa seja desvirtuosa.
Temos um chefe de executivo que consegue gastar mais em um ano do que o homem mais rico do mundo, e não se quer pensamos em lançar instrumentos que diminuam esse poder... e o poder, como a história demonstra, não é devolvido, e sim tomado. O sistema democrático precisa conseguir desenvolver uma resposta para essa situação. Caso contrário, não importa o partido, iremos assistir o surgimento de mais um homem mais rico do mundo, só que com dinheiro público/
Devemos ser capazes de intervir, ao invés de assistirmos 20 bilhões em um ano serem investidos em um projeto de copa do mundo, aonde não há uma teoria política que incentive a criação de estádios públicos, uma vez que são bens excludentes e rivais (bens tipicamente privados).
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