Essa semana foi divulgado um vídeo de uma mulher que recebe o bolsa família e que reclama sobre o nível do benefício, e compara com seus gastos, mostrando que a calça de sua filha é muito mais cara do que rendimento do programa. O que para muitos foi alvo de indignação e revolta, para mim foi alvo de alegria e tristeza ao mesmo tempo.
Vou falar primeiro da alegria. Me alegro em saber que o povo brasileiro, mesmo o mais humilde, tem motivação de crescer, e não quer viver com uma renda apenas de 70 reais/mês per capita, sente a necessidade de aumentar esse rendimento, melhorar de vida, e portanto, o bolsa família não lhes permite cair no ócio, e cruzar os braços. E começam a enxergar que o BF não é a solução de seus problemas, e que a contrapartida já está aparecendo. Se querem mudar de vida, percebem que terão que trabalhar, aumentar sua produtividade, pois o dia tem apenas 24 horas, e pessoas trabalham em média 8 horas por dia, o que as diferencia é o que fazem nessas 8 horas.
Investimento em produtividade está correlacionado 90% com educação, e esse é um dos condicionantes do programa, 75% de presença em sala de aula no mês, para continuar recebendo o benefício. Sendo assim, observamos que o Bolsa Família opera, em alguns casos, compensando a renda que a criança deixa de receber no trabalho infantil, e se tivéssemos acesso aos dados do programa, poderíamos avaliá-lo de forma correta, e não apenas jogar hipóteses ao vento.
A minha tristeza é ver que a indignação de todos está no fato de que a mulher percebeu que o bolsa família não foi corrigido pela inflação, e desde a sua criação a linha da pobreza não subiu, ou seja, está defasada em 10 anos, desde 2012 essa linha é de 70 reais. Essa mulher está mostrando o que a sociedade parece não enxergar ao aprovar o Governo do PT, que a inflação é a política que mais onera o pobre, desde a calça de 50 reais que agora custa 300 rsrs...até aqueles 50 reais que valeram alguma coisa no supermercado, e hoje em dia não mais.
A inflação é a forma como o Governo maquia a sua má administração, ao não conseguir equilibrar o orçamento, e imputa a toda a sociedade, de maneira muito mais viesada para os mais pobres, o custo da sua má gestão, desvalorizando a moeda, e corroendo a nossa reserva de valor. A sociedade deveria sim, dar uma resposta a esse vídeo de forma indignada não a mulher, mas sim a esse tipo de Gestão, que acredita no acoxambramento das contas públicas, que no ano passado transformou déficit fiscal em superávit, com uma jogada escandalosa e que a imprensa noticiou apenas durante dois dias.
Não se enganem, o pleito dessa mulher, logo será nosso. Inflação não! E como diria Milton Friedman, "que bom que o Governo é incompetente, pois só assim podemos nos indignar" e ver que ao darmos tamanho poder para ele, logo logo a conta chega, e parece que a nossa chegou.
Vou falar primeiro da alegria. Me alegro em saber que o povo brasileiro, mesmo o mais humilde, tem motivação de crescer, e não quer viver com uma renda apenas de 70 reais/mês per capita, sente a necessidade de aumentar esse rendimento, melhorar de vida, e portanto, o bolsa família não lhes permite cair no ócio, e cruzar os braços. E começam a enxergar que o BF não é a solução de seus problemas, e que a contrapartida já está aparecendo. Se querem mudar de vida, percebem que terão que trabalhar, aumentar sua produtividade, pois o dia tem apenas 24 horas, e pessoas trabalham em média 8 horas por dia, o que as diferencia é o que fazem nessas 8 horas.
Investimento em produtividade está correlacionado 90% com educação, e esse é um dos condicionantes do programa, 75% de presença em sala de aula no mês, para continuar recebendo o benefício. Sendo assim, observamos que o Bolsa Família opera, em alguns casos, compensando a renda que a criança deixa de receber no trabalho infantil, e se tivéssemos acesso aos dados do programa, poderíamos avaliá-lo de forma correta, e não apenas jogar hipóteses ao vento.
A minha tristeza é ver que a indignação de todos está no fato de que a mulher percebeu que o bolsa família não foi corrigido pela inflação, e desde a sua criação a linha da pobreza não subiu, ou seja, está defasada em 10 anos, desde 2012 essa linha é de 70 reais. Essa mulher está mostrando o que a sociedade parece não enxergar ao aprovar o Governo do PT, que a inflação é a política que mais onera o pobre, desde a calça de 50 reais que agora custa 300 rsrs...até aqueles 50 reais que valeram alguma coisa no supermercado, e hoje em dia não mais.
A inflação é a forma como o Governo maquia a sua má administração, ao não conseguir equilibrar o orçamento, e imputa a toda a sociedade, de maneira muito mais viesada para os mais pobres, o custo da sua má gestão, desvalorizando a moeda, e corroendo a nossa reserva de valor. A sociedade deveria sim, dar uma resposta a esse vídeo de forma indignada não a mulher, mas sim a esse tipo de Gestão, que acredita no acoxambramento das contas públicas, que no ano passado transformou déficit fiscal em superávit, com uma jogada escandalosa e que a imprensa noticiou apenas durante dois dias.
Não se enganem, o pleito dessa mulher, logo será nosso. Inflação não! E como diria Milton Friedman, "que bom que o Governo é incompetente, pois só assim podemos nos indignar" e ver que ao darmos tamanho poder para ele, logo logo a conta chega, e parece que a nossa chegou.
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