A seleção via concurso público é a melhor forma de seleção que se tem acesso devido ao seu caráter meritocrático e não discriminador. Contudo, a não discriminação não implica em igualdade em termos de acesso, pois as condições dos candidatos não são iguais, sendo assim, não existe igualdade de condições...
A solução para isto é simples - deixar como está. Em um mundo de first best's (melhor do melhor) seria possível encontrar alocações melhores, mas deixo este mundo para o plano metafísico traduzido por Platão em sua obra a República.
Mesmo Platão foi um árduo defensor da meritocracia, tão defensor que chegou a cogitar em uma ditadura dos sábios frente ao outros, uma espécie de sociedade de castas.
Introduzo essa ideia, com a conflitante realidade que uma vez que se premia o melhor, com a vaga, o sistema de planos de carreiras seja defensor da igualdade em detrimento do mérito, onde pessoas com produtividades desiguais são tratados como iguais... e se você que está lendo observa coerência nessa argumento, com certeza foi exposto a muitas horas sobre a defesa da igualdade.
Porém, esquecer de premiar o mérito e o mais importante punir o demérito ou a má conduta, é jogar o sistema em uma ineficiência etérea..... E a CF88 que freou o processo da adm. gerencial e deu um novo gás ao sistema burocrático ( que na sua síntese é um sistema eficiente e bem desenhado por Weber) pode ser a principal causadora dessa ineficiência....
A solução para isto (ou pelo menos uma forma de minimizar o problema) seria a educação de base pública e com qualidade.
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