Em uma citação camoniana, a Presidenta Dilma comparou as vozes contrárias a sua gestão econômica ao retrato literário feito por Camões de um velho que simbolizava os pessimistas, que avisavam dos perigos da navegação em alto mar. O velho alertava sobre a cobiça, a vaidade, a busca pela fama que motivava aquela empreitada. Segundo estudiosos de Camões, o Velho do Restelo, simbolizava uma crítica acertada ao esvaziamento demográfico que Portugal vivia, à custa da ida das seus navegadores para as grandes descobertas. Todos em busca de fama, aventura e glórias.
Camões, em 1556, critica com esse personagem essa busca imbuída de valores vazios. E nada é mais acertado para o momento atual do Brasil. A economia busca, a qualquer custo, se erguer, sem se preocupar com a sustentabilidade de suas medidas. Procura se destacar. Mesmo que para isso esmague o restante da população com o peso da inflação, dos impostos, e das transferências de renda. As medidas econômicas atuais, alteram os preços relativos, geram instabilidade, quebraram a confiança de todos na rigidez do marco regulatório.
Contudo, quando os portugueses embarcaram nessa aventura, eram pioneiros, estavam em busca do novo, e isso legitima a busca. Já o Brasil, com sua política econômica repete erros cometidos na década de 60, 70 e 80. Uma política econômica que remete ao período da CEPAL, de Raul Prebisch. Nos envergonhamos de ser exportadores agrícolas, e retiramos dos setores eficientes subsídios para os nosso grandes heróis: as montadoras, estaleiros, construção civil e etc.
Não se enganem, a cada subsídio via crédito, ou de forma direta, a conta chega para o resto da sociedade. O Governo não é uma cornucópia romana aonde riquezas brotam, sem fim, e sem ninguém pagar a conta. Toda a sociedade paga. E se fossemos menos lenientes, daríamos mais atenção ao que o Velho do Rastelo fala... pois ele sentiu na pele os resultados dessa "nova" economia do Mantega e Dilma.
Camões, em 1556, critica com esse personagem essa busca imbuída de valores vazios. E nada é mais acertado para o momento atual do Brasil. A economia busca, a qualquer custo, se erguer, sem se preocupar com a sustentabilidade de suas medidas. Procura se destacar. Mesmo que para isso esmague o restante da população com o peso da inflação, dos impostos, e das transferências de renda. As medidas econômicas atuais, alteram os preços relativos, geram instabilidade, quebraram a confiança de todos na rigidez do marco regulatório.
Contudo, quando os portugueses embarcaram nessa aventura, eram pioneiros, estavam em busca do novo, e isso legitima a busca. Já o Brasil, com sua política econômica repete erros cometidos na década de 60, 70 e 80. Uma política econômica que remete ao período da CEPAL, de Raul Prebisch. Nos envergonhamos de ser exportadores agrícolas, e retiramos dos setores eficientes subsídios para os nosso grandes heróis: as montadoras, estaleiros, construção civil e etc.
Não se enganem, a cada subsídio via crédito, ou de forma direta, a conta chega para o resto da sociedade. O Governo não é uma cornucópia romana aonde riquezas brotam, sem fim, e sem ninguém pagar a conta. Toda a sociedade paga. E se fossemos menos lenientes, daríamos mais atenção ao que o Velho do Rastelo fala... pois ele sentiu na pele os resultados dessa "nova" economia do Mantega e Dilma.
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