O direito à
felicidade que alguns grupos reivindicam com a questão do Maracanã ao meu ver é
descabido, primeiro porque pessoalmente nunca acreditei e aceitei o chamado o
direito à felicidade, todos devem sim ter o direito de buscar sua felicidade,
mas direito a serem felizes? Bom isso não é dado, e sim conquistado. O segundo
ponto é que o Maracanã e o futebol é um negócio de origem privada, os times de
futebol são como grandes marcas, ao se tentar estatizar o futebol estaremos
cometendo um grave equívoco, pois assim, clubes com imensa maioria, iriam
contestar rebaixamentos e dívidas, como muitas vezes já ocorreu no nosso país.
A questão
em pauta principal é sobre o coro do Maracanã é nosso, como se houvesse uma
aprovação do investimento público inicial, mas um repúdio a concessão à
iniciativa privada. Um estádio de futebol é caracterizado por ser um bem privado,
ou seja, rival e excludente, se paga para entrar, e só uma pessoa ocupa uma
cadeira. Sendo assim, a intervenção estatal é descabida e desprovida de
fundamentação econômica.
Existe a
crítica a concessão, que na verdade é respaldada no seguinte caso, setores onde
se necessita de investimentos iniciais elevados e o custo marginal é baixo,
caracterizando-se por um monopólio natural podem ser garantidos pelo Estado através
de uma concessão.
Logo, o
modelo de concessão é acertado, mas dinheiro público para a construção de
estádios não. Além do mais, grupos reivindicam o saudosismo, os inúmeros
frequentadores sentem saudades do Maracanã antigo, aquele mesmo onde não havia
espaço para a civilidade, onde a baderna reinava, não havia espaço para
famílias, idosos, respeito, limpeza... . Ou seja, esse grupo era feliz no caos,
e então porque não serão felizes na ordem!? Sempre invejei as torcidas
europeias que lembravam as torcidas da déc. De 50 e 60, todos bem vestidos, em ordem,
respeitando, sem PM’s o coerção nos estádios. Espero que esse modelo consiga
ser perpetuado no Brasil, e em outros países. O modelo europeu de torcer deu
certo, como negócio, dá lucro, gera renda, Espanha em crise, e seus clubes em
alta. Antes de criticá-los, é preciso estuda-los
melhor.
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