O ENEM foi a ferramenta que foi capaz de democratizar o acesso ao ensino público, todas as estatísticas comprovam que houve uma mudança no perfil do universitário ingressante. O ganho do ENEM é possibilitar que estudantes de todas as partes do país concorram à vagas em qualquer uma das Universidades Federais, por um custo quase zero, e em uma prova de caráter nacional.
Contudo, já ouvi algumas heresias contra o ENEM, a maior de todas é a de que, como o sistema educacional brasileiro é desigual, deveríamos colocar uma nota de corte maior para estados que tivessem um melhor ensino. -Ao ouvir isso me assustei. Bom, recuperado o fôlego, percebi que por trás das falácias desse argumento, estava a intenção de ajudar os estados e os estudantes, principalmente os que não teriam condições de igualdade no acesso à universidade.
Pois bem, o primeiro ponto é que a igualdade de todos é impossível, não existe e nunca existirá um sistema educacional que faça com que todos os alunos tenham acesso ao mesmo conteúdo pedagógico, e da mesma forma, mesmo em sala de aula, existem alunos que se destacam mais, e por isso, são elevados à turmas especiais, quando tem a chance, não fazê-lo é descartar o mérito do aluno.
O segundo ponto, e o principal, é que uma vez elevando a dificuldade dos estados com melhor qualidade de ensino, em virtude dos outros, o ENEM estaria premiando a ineficiência e punindo o mérito. Qual o resultado disso??? Qualquer estudante de teoria dos jogos, ou alguém racional, irá perceber que seria todos os estados começarem a reduzir sua qualidade educacional, para obterem benesses pela sua ineficiência.
Nossa educação figura na posição 114 do mundo, atrás, por exemplo, de Chade, Suazilândia e Azerbaijão. Em ciências, Venezuela, Lesoto, Uruguai e Tanzânia estão melhores posicionados no ranking que o Brasil, que ocupa a 132.ª posição.
Ou seja, nossa situação não permite pensar em reduzir nossa qualidade educacional, vivemos em um mundo globalizado, às vezes eu penso que por nossa educação ser tão ruim, damos graças a Deus pela proteção ao mercado interno, e nossa ineficiência em comparação aos outros países. E se esse pensamento não mudar, não vejo um cenário positivo para o Brasil.
Contudo, já ouvi algumas heresias contra o ENEM, a maior de todas é a de que, como o sistema educacional brasileiro é desigual, deveríamos colocar uma nota de corte maior para estados que tivessem um melhor ensino. -Ao ouvir isso me assustei. Bom, recuperado o fôlego, percebi que por trás das falácias desse argumento, estava a intenção de ajudar os estados e os estudantes, principalmente os que não teriam condições de igualdade no acesso à universidade.
Pois bem, o primeiro ponto é que a igualdade de todos é impossível, não existe e nunca existirá um sistema educacional que faça com que todos os alunos tenham acesso ao mesmo conteúdo pedagógico, e da mesma forma, mesmo em sala de aula, existem alunos que se destacam mais, e por isso, são elevados à turmas especiais, quando tem a chance, não fazê-lo é descartar o mérito do aluno.
O segundo ponto, e o principal, é que uma vez elevando a dificuldade dos estados com melhor qualidade de ensino, em virtude dos outros, o ENEM estaria premiando a ineficiência e punindo o mérito. Qual o resultado disso??? Qualquer estudante de teoria dos jogos, ou alguém racional, irá perceber que seria todos os estados começarem a reduzir sua qualidade educacional, para obterem benesses pela sua ineficiência.
Nossa educação figura na posição 114 do mundo, atrás, por exemplo, de Chade, Suazilândia e Azerbaijão. Em ciências, Venezuela, Lesoto, Uruguai e Tanzânia estão melhores posicionados no ranking que o Brasil, que ocupa a 132.ª posição.
Ou seja, nossa situação não permite pensar em reduzir nossa qualidade educacional, vivemos em um mundo globalizado, às vezes eu penso que por nossa educação ser tão ruim, damos graças a Deus pela proteção ao mercado interno, e nossa ineficiência em comparação aos outros países. E se esse pensamento não mudar, não vejo um cenário positivo para o Brasil.
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